Estudos Jurídicos - OpinionJus

domingo, 19 de janeiro de 2025

Fiz operação bariátrica e o plano de saúde negou a cirurgia reparadora. O que faço ?


 Fiz operação bariátrica e o plano de saúde negou a cirurgia reparadora. O que faço ?

Sinto muito que você esteja passando por essa situação. 😔 É frustrante quando o plano de saúde nega uma cirurgia necessária. Aqui estão algumas etapas que você pode seguir:

  1. Reúna Documentos: Colete todos os documentos relevantes, como o contrato do plano de saúde, a carteirinha, laudos médicos que indiquem a necessidade da cirurgia reparadora, e a negativa por escrito do plano de saúde.

  2. Consulte um Advogado: Procure um advogado especializado em direito à saúde. Ele poderá ajudar a analisar o caso e, se necessário, ingressar com uma ação judicial para garantir a cobertura da cirurgia.

  3. Apoio da ANS: A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) regula os planos de saúde e pode ser um recurso útil. Você pode entrar em contato com a ANS para obter orientações e verificar se o plano de saúde está cumprindo suas obrigações.

  4. Negocie com o Plano de Saúde: Às vezes, uma negociação direta com o plano de saúde pode resolver o problema. Explique a necessidade médica da cirurgia reparadora e apresente os laudos médicos que comprovem essa necessidade.

  5. Código de Defesa do Consumidor: A Lei nº 8.078/90 (Código de Defesa do Consumidor) proíbe práticas abusivas e pode ser usada para argumentar que a negativa do plano de saúde é injusta.

Espero que essas dicas ajudem você a encontrar uma solução para o seu problema. 

Empresa não pode ser responsabilizada por importunação sexual ocorrida dentro de ônibus, decide TJSP


 Inexistência de nexo com serviço de transporte. 

 
A 38ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo afastou a responsabilidade de empresa de transporte rodoviário por ocorrência de importunação sexual sofrida por passageiras durante viagem. A ação foi ajuizada pelas autoras com pedido de indenização por danos morais e materiais. De acordo com o processo, após ser comunicado sobre o crime pelas vítimas, o motorista conduziu o ônibus até um posto da Polícia Rodoviária Federal, onde o acusado foi detido.  
Para o relator do recurso, desembargador Spencer Almeida Ferreira, o caso foi “imprevisível e irresistível, fato estranho ao serviço de transporte”. “A ré não foi negligente. No caso concreto, a conduta foi imediatamente reprimida pelo preposto da empresa, que, assim que tomou conhecimento do fato, dirigiu-se ao posto da PRF mais próximo e comunicou o fato aos policiais, que tomaram as medidas cabíveis, detendo o passageiro assediador, somente prosseguindo a viagem após as providências tomadas por iniciativa do motorista”, destacou o magistrado. 
Participaram do julgamento, de votação unânime, os desembargadores Fernando Sastre Redondo e Flávio Cunha da Silva. 

Lei que autoriza emissão de ruídos sonoros acima do limite em templos religiosos é inconstitucional, decide OE


 Competência legislativa da União, Estados e Distrito Federal.

 
O Órgão Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo declarou a inconstitucionalidade da Lei Municipal nº 3.355/90, de Araçatuba, que permite que templos religiosos produzam ruídos sonoros acima do limite definido em âmbito federal. A decisão foi unânime.
O relator do acórdão, desembargador Renato Rangel Desinano, salientou que compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar sobre proteção ao meio ambiente e que não cabe a município contrariar legislação federal ou estadual, mesmo sob o pretexto de observar o interesse local. “Dessa forma, a disposição normativa impugnada, ao permitir que templos religiosos produzam pressão sonora de até 85 decibéis, limite muito superior ao estabelecido nas NBRs 10.151 e 10.152, desrespeitou a disciplina federal sobre a matéria, vulnerando a proteção ao meio ambiente ecologicamente equilibrado”, escreveu. 
“No julgamento da ADPF 567, o E. Supremo Tribunal Federal estabeleceu que, ao suplementar a legislação federal e a estadual, os Municípios podem editar normas mais protetivas ao meio ambiente, em atenção às peculiaridades regionais e na preponderância de seu interesse”, acrescentou.

Fonte: TJSP

Qual a responsabilidade civil que o Construtor tem em caso de vícios de construção ? Como fazer ? Posso ingressar na Justiça ?


 Qual a responsabilidade civil que o Construtor tem em caso de vícios de construção ? Como fazer ? Posso ingressar na Justiça ?

O construtor tem a responsabilidade civil de reparar vícios construtivos, que são defeitos ou imperfeições na construção que comprometem a qualidade, segurança ou funcionalidade do imóvel. Esses vícios podem ser aparentes (visíveis a olho nu) ou ocultos (não detectáveis imediatamente).

De acordo com o Código Civil brasileiro, a construtora é responsável pela solidez e segurança da obra por um prazo de cinco anos a partir da entrega do imóvel. Durante esse período, o comprador pode solicitar a reparação dos vícios. Se o vício for aparente, o prazo para solicitar a reparação é de 90 dias a partir da entrega do imóvel. Para vícios ocultos, o prazo é de 180 dias a partir do momento em que o defeito é constatado.

Se a construtora não reparar os vícios dentro do prazo estabelecido, o comprador pode ingressar com uma ação judicial para exigir a reparação dos danos materiais e, se necessário, indenização por danos morais. É importante contratar um advogado especializado em direito imobiliário para auxiliar no processo judicial.

Faço muito serviço em um condomínio. O sindico me obrigou ser pessoa jurídica, para não pagar meus direitos trabalhistas. Como garantir meus direitos na justiça ?


 Faço muito serviço em um condomínio. O sindico me obrigou ser pessoa jurídica, para não pagar meus direitos trabalhistas. Como garantir meus direitos na justiça ?

Sinto muito que você esteja passando por essa situação. Trabalhar como Pessoa Jurídica (PJ) pode ser uma forma de evitar direitos trabalhistas, mas existem maneiras de garantir seus direitos na justiça.

Aqui estão algumas etapas que você pode seguir:

  1. Consultar um advogado trabalhista: Um advogado especializado em direito trabalhista pode ajudar a analisar sua situação e orientá-lo sobre os próximos passos a serem tomados.

  2. Reunir provas: Colete documentos como contratos, notas fiscais, e-mails, mensagens e registros de jornada de trabalho que demonstrem que você cumpre uma jornada de trabalho fixa e segue ordens do empregador. Isso pode ajudar a comprovar que a relação de trabalho é, na verdade, de emprego e não de prestação de serviços.

  3. Requerer o reconhecimento do vínculo empregatício: Se for comprovado que você trabalha sob as mesmas condições de um empregado, a Justiça do Trabalho pode reconhecer esse vínculo e obrigar a empresa a regularizar a situação.

  4. Reivindicar seus direitos trabalhistas: Entre os direitos que você pode reivindicar estão saldo de salário, aviso prévio, 13º salário proporcional, férias proporcionais acrescidas de 1/3, FGTS e outros benefícios.

  5. Denunciar a prática ao Ministério do Trabalho: Caso a situação envolva práticas abusivas ou ilegais, você pode denunciar ao Ministério do Trabalho para que investiguem e tomem as medidas necessárias.

Lembre-se de que é importante agir rapidamente e buscar orientação profissional para garantir que seus direitos sejam respeitados.

Fui demitido por justa causa. Tem como reverter na Justiça ?


 Fui demitido por justa causa. Tem como reverter na Justiça ?

Sim, é possível reverter uma demissão por justa causa na Justiça. Para isso, você deve entrar com uma ação trabalhista contra o empregador, no prazo de até dois anos após a data da demissão. Durante o processo, você precisará apresentar provas e argumentos que demonstrem que a demissão foi injusta ou ilegal.

Se o juiz decidir a seu favor, a demissão por justa causa pode ser revertida para uma demissão sem justa causa, e você terá direito a receber todas as verbas rescisórias, como aviso prévio, 13º salário proporcional, férias proporcionais, saque do FGTS e seguro-desemprego. Em alguns casos, também pode haver uma indenização por danos morais

Recomendo que você consulte um advogado especializado em Direito do Trabalho para orientá-lo no processo. 

Estou procurando emprego, porém o meu ex-patrão anda falando mal de mil. O que faço ?


 Estou procurando emprego, porém o meu ex-patrão anda falando mal de mil. O que faço ?

Isso é uma situação bem complicada e desconfortável. Aqui estão algumas sugestões de como lidar com isso:

  1. Mantenha a Calma e o Respeito: Mesmo que seja difícil, tente não revidar ou espalhar informações negativas sobre seu ex-patrão. Isso pode piorar a situação e afetar sua imagem profissional.

  2. Peça Recomendações de Outros Colegas: Se você teve boas relações com outros colegas ou superiores na mesma empresa, peça que eles escrevam recomendações para você.

  3. Trabalhe no Seu Network: Construa e fortaleça sua rede de contatos profissionais. Participar de eventos de networking, feiras de emprego e grupos do LinkedIn pode ajudar a divulgar sua busca por emprego.

  4. Seja Transparente nas Entrevistas: Se o assunto surgir durante uma entrevista, seja honesto mas profissional. Explique brevemente a situação sem entrar em muitos detalhes, focando em seus pontos fortes e realizações profissionais.

  5. Considere Ação Legal: Se as acusações forem falsas e estiverem afetando seriamente suas chances de conseguir um emprego, considere procurar aconselhamento jurídico.

Lembre-se de que, independentemente do que os outros dizem, suas habilidades, experiências e comportamentos profissionais são o que realmente importam. Você conseguirá encontrar uma nova oportunidade!

Quais são os cuidados que tenho para compra de um imóvel ? Fique de olho !


 Quais são os cuidados que tenho para compra de um imóvel ?

Comprar um imóvel é uma grande decisão e envolve muitos cuidados para evitar problemas futuros. Aqui estão alguns pontos importantes a considerar:

Cuidados ao Comprar um Imóvel

  1. Verifique a Documentação: Certifique-se de que a documentação do imóvel está em ordem. Isso inclui verificar a matrícula do imóvel, certidões negativas de débito e a escritura.

  2. Pesquise o Histórico do Imóvel: Verifique se o imóvel tem algum histórico de problemas, como disputas judiciais, hipotecas ou pendências fiscais.

  3. Localização e Infraestrutura: Avalie a localização do imóvel, considerando proximidade a serviços essenciais como transporte público, escolas, hospitais e comércio. Além disso, verifique a infraestrutura do bairro e possíveis planos de desenvolvimento futuro.

  4. Condições Físicas do Imóvel: Faça uma inspeção detalhada do imóvel para identificar problemas estruturais, de encanamento, elétrica ou de infiltração. Se necessário, contrate um profissional para uma avaliação mais detalhada.

  5. Analise o Custo-Benefício: Compare o preço do imóvel com outros imóveis na mesma região. Considere também os custos adicionais, como taxas de condomínio, IPTU, seguros e manutenção.

  6. Condições de Financiamento: Caso precise de financiamento, avalie as condições oferecidas pelos bancos, como taxas de juros, prazo de pagamento e seguros obrigatórios.

  7. Visite o Imóvel em Diferentes Horários: Visite o imóvel em diferentes horários do dia para observar a incidência de luz, barulho e segurança do local.

  8. Consulte um Advogado Imobiliário: Para garantir que todos os aspectos legais estão sendo respeitados, é aconselhável contar com a assessoria de um advogado especializado em direito imobiliário.

  9. Conheça a Vizinhança: Converse com os vizinhos e pesquise sobre a segurança e a convivência na área.

  10. Planejamento Financeiro: Tenha um planejamento financeiro detalhado, considerando não só o valor de compra, mas também os custos de mudança, possíveis reformas e despesas de manutenção.

Espero que estas dicas ajudem você na compra do seu imóvel.

Sou motorista de aplicacivo. Tive minha conta bloqueada injustamente. O que faço ?


 Sou motorista de aplicacivo. Tive minha conta bloqueada injustamente. O que faço ?

Sinto muito que você esteja passando por isso. Aqui estão alguns passos que você pode seguir para tentar desbloquear sua conta:

  1. Contato com o Suporte: Entre em contato com o suporte do aplicativo para o qual você trabalha (por exemplo, Uber, 99) e explique a situação detalhadamente. Forneça todos os documentos e provas que demonstrem que o bloqueio foi injusto.

  2. Documentação: Junte todos os documentos relevantes, como extratos de pagamentos, e-mails e notificações do aplicativo que comprovem sua atividade como motorista.

  3. Acompanhamento: Mantenha um registro detalhado de todas as interações com o suporte e acompanhe o caso até a resolução.

  4. Revisão Administrativa: Alguns aplicativos permitem que motoristas solicitem uma revisão da decisão de desativação. Esteja preparado para fornecer todas as informações necessárias para apoiar seu caso.

  5. Ação Judicial: Se os esforços administrativos não resultarem no desbloqueio da conta, você pode considerar entrar com uma ação judicial para resolver a questão. Um advogado especializado pode ajudá-lo a preparar sua defesa e reunir a documentação necessária.

Espero que essas dicas ajudem!

Caso tenha mais dúvidas, consute um profissional. 

sábado, 18 de janeiro de 2025

Pago Mei e recebo pensão por morte, tenho direito a me aposentar?


 Pago Mei e recebo pensão por morte, tenho direito a me aposentar? Me esclareça. 

Sim, você pode se aposentar mesmo recebendo pensão por morte. De acordo com a legislação atual, é possível acumular os dois benefícios. No entanto, é importante saber que você não receberá o valor integral de ambos os benefícios simultaneamente. Você receberá o valor integral do benefício de maior valor e apenas uma parte do outro.

Se você está pensando em se aposentar, recomendo fazer uma análise detalhada para entender qual seria a melhor opção financeira para você.